Jean Anthelme Brillat-Savarin (nasceu – 1 de Abril de 1755. Belley, França / faleceu – 2 de Fevereiro de 1826. Paris), era um advogado, político e cozinheiro francês. Foi um dos mais famosos epicuristas e gastrônomos franceses de todos os tempos. Nasceu na cidade de Belley, Ain, e dedicou-se nos primeiros anos da sua vida ao estudo do direito, química e medicina, em Dijon, tendo chegado a praticar advocacia na sua cidade natal. Em 1789, aquando do rebentar da Revolução Francesa, foi nomeado deputado da Assembléia Nacional Constituinte, onde adquiriu alguma fama, particularmente devido à sua defesa pública da pena capital. Adotaria o apelido “Savarin” após a morte de uma tia sua, que lhe deixara toda a sua fortuna sob a condição que adotasse o seu último nome.
Numa fase posterior da Revolução, a sua cabeça ficou a prêmio, e Brillat-Savarin procurou asilo político na Suíça. Mais tarde, mudou-se para a Holanda, e depois para os Estados Unidos, onde permaneceu durante três anos, dando aulas de Francês e de violino.
Regressou a França em 1797 e obteve a magistratura, exercendo até ao fim da sua vida como juiz do Supremo Tribunal. Publicou várias obras de direito e economia, mas a sua obra mais conhecida foi mesmo “Fisiologia do Gosto” (Physiologie do Goût), lançada em Dezembro de 1825, dois meses antes da sua morte.
Considerado por muitos como “o pai da dieta baixa em hidrocarbonetos”, Brillat-Savarin é o autor de frases famosas como “Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és” e “a descoberta de uma nova receita faz mais pela felicidade do gênero humano do que a descoberta de uma estrela”.
Este bolo de massa levedada foi criado em 1846 pelos irmãos Julien, confeiteiros parisienses. Eles lhe deram o nome em homenagem ao célebre gastrônomo Jean-Anthelme Brillat-Savarin, apontado como autor da calda de rum e licor de cerejas que o embebe
SAVARIN COM TRUFAS DE BANANA E MERENGUE.
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Para 6 formas de savarin com 6cm de diêmatro:
40g de leite
5g de fermento de padeiro prensado
25g de farinha
50g de ovos (1 ovo)
75g de farinha
3g de açúcar
2g de sal
40g de manteiga derretida
Misturar os 3 primeiros ingredientes e deixar levedar até dobrar de tamanho (cerca de 45 minutos).
Juntar o ovo e bater bem. Juntar a farinha, o sal e o açúcar.
Acrescentar a manteiga aos poucos para que se incorpore bem.
Colocar a massa nas formas pinceladas com óleo (35 a 45g por molde, ou encher até meio), tapar com um pano de cozinha e deixar levedar até a massa dobrar de volume (cerca de 1h, dependendo da temperatura ambiente).
Levar ao forno pré aquecido a 200º e deixar cozer até que os savarins estejam dourados (10/15 minutos).
Preparar o xarope de rum entretanto.
Xarope de rum:
150g de água
130g de açúcar
30g de rum (ou outra bebida, por exemplo aguardente)
Misturar todos os ingredientes e levar ao lume até que ferva e o açúcar esteja dissolvido.
Retirar os savarins dos moldes e banhá-los na calda ainda quente. Voltar a colocá-los nos moldes e deixar que absorvam o xarope (5 minutos). Retirar e deixar arrefecer sobre uma grade.
Merengue:
1 ou 2 claras de ovo
o peso das claras em açúcar
café ou chocolate solúvel
Bater as claras em castelo. Juntar o açúcar e bater até que se obtenha um creme liso e brilhante. Para as versões café ou chocolate acrescentar a quantidade do ingrediente, a gosto, e continuar a bater até que o creme fique uniforme.
Trufas de banana caramelizada:
1 banana grande cortada em rodelas
10g de manteiga
20g de açúcar
açúcar em pó
Levar todos os ingredientes ao lume, deixar caramelizar e mexer bem com a colher de pau para que a banana se desfaça.
Deixar arrefecer por completo.
Moldar trufas com uma colher e passá-las por açúcar em pó. Moldar as trufas com as mãos para que absorvam todo o açúcar e fiquem com melhor forma.
Montagem:
Encher o centro do savarin de merengue e colocar uma trufa por cima.
Acrescentar creme de café ou chocolate num dos lados do savarin e decorar com passas.
(petitchef).